Rio - Trabalhadores interessados em vagas na construção civil — setor em que os esforços do governo federal, através do programa “Minha Casa, Minha Vida”, se concentram para aquecer a economia e criar empregos — não precisam esperar as obras começarem para tentar uma oportunidade no mercado. Mesmo antes de os empreiteiros colocarem a mão na massa, há 668 postos em oferta nas centrais de recrutamento e seleção, em diversas funções, e o que é melhor: para admissão imediata.
Coordenador Técnico de Edificações do Senai-RJ, Roberto Cunha explica que as funções básicas no setor da construção civil — serventes, mestres de obra, carpinteiros, marceneiros e outros — são de grande importância para a atividade, apesar dos equipamentos cada vez mais eficientes, graças à tecnologia.
“O que muda são as competências (qualificações). Atualmente, exige-se mais do profissional por conta dos processos, métodos e normas”, afirma o Coordenador Técnico do Senai-RJ. Segundo Roberto Cunha , a instituição de ensino e aprendizagem tem no Estado do Rio cerca de 20 mil alunos por ano nas áreas aplicáveis à construção civil ou transversais a ela — com aproveitamento em diferentes segmentos do setor. “Não se trata somente de construir casas. Há obras de infraestrutura, reaproveitamento dos espaços, urbanismo”, ressalta o professor.
Além disso, ainda de acordo com o coordenador, surgem oportunidades em nichos considerados complementares. Foi o que chamou a atenção de Adilson de Souza Teixeira, 39 anos, que instalava divisórias.
“Eu fiz um curso há aproximadamente seis meses e acho que valeu muito a pena para minha formação, porque tem mais serviço na nova área que escolhi. Os salários se equivalem, mas ganho mais, uma vez que tenho mais trabalho. Por isso, acho que é importante buscar qualificação”, conclui Adilson, que monta perfis de drywall — nova tecnologia de construção a seco.
O programa “Minha Casa, Minha Vida”, lançado no fim de março pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem a meta de construir 1 milhão de moradias em todo o País e capacidade para gerar 532 mil empregos — embora o presidente tenha pedido, “por favor”, que não cobrassem dele prazo para atingir a marca de 1 milhão. Somente no Estado do Rio de Janeiro, deverão ser erguidas pelo menos 75 mil unidades. O objetivo é aquecer a economia.
668 OPORTUNIDADES NA CONSTRUÇÃO CIVIL
SINE: 358
Baixada Fluminense: ajudante de serralheiro (1); apontador de obras (1); armador de ferros (40); bombeiro hidráulico (3); carpinteiro de formas (30); eletricista (2); encarregado de obras (9); engenheiro civil (1); op. de betoneira (4); op. de escavadeira (2); op. de trator (5); pedreiro (5); soldador (6); téc. orçamentista de obras (2); torneiro mecânico (6); op. de equip. de dragagem (4).
Região Metropolitana: montador de estrut. metálicas (5); ajudante montador de estruturas metálicas (3); armador de ferros (6); arquiteto de edificações (1); carpinteiro (6); aux. de carpinteiro (3); aux. de carpinteiro de formas (60); desenhista projetista (1); eletricista (2); eng. civil (1); ferramenteiro (1); gesseiro (5); ladrilheiro (12); marceneiro (7); mestre de obras (1); operador de trator (2); pedreiro (35); pintor (14); serralheiro (9); servente de obras ( 30); téc. de edificações (3).
Metro Fluminense: bombeiro hidráulico (10); estucador (5); ladrilheiro (5); pedreiro (10).
SELERSERV RH: 310
Caldereiro (5); encarregado de obra (8); operador de guincho (5); ajudante de obra (40); op. de betoneira (5); op. de retroescavadeira(5); pedreiro/ladrilheiro (80); carpinteiro de forma (100); armador de ferragens (60); aux. financeiro (2).
INFORMAÇÕES
Sine: 2332-6883 ou www.trabalho.rj.gov.br, link ‘Serviços’, ‘Agências de Trabalho e Renda’.
Seleserv RH: Avenida Graça Aranha 416, sala 608, Centro.
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